segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Parceria de Jack White com Alicia Keys ganha clipe

Foi lançado oficialmente nesta terça-feira, 30, o clipe de "Another Way to Die", música feita em parceria por Jack White (do White Stripes) e a cantora Alicia Keys para a trilha sonora de Quantum of Solace, o vigésimo segundo filme do agente britânico 007 (mais uma vez vivido por Daniel Craig).

A canção já havia vazado na internet em áudio, retirada de uma propaganda da Coca-Cola Zero norte-americana. O disco com a trilha sonora completa do filme será lançado no final de outubro, vinte dias antes da estréia do filme no Brasil, em 14 de novembro.
(FONTE: http://www.rollingstone.com.br, setembro de 2008)


quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Blog do Saramago

- - - de Rafael, para o na Vitrine.



Só para compartilhar. Comecei a lê-lo esses dias:

O Caderno de Saramago

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Persépolis - Quadrinho e filme





- - - de _Renata, para o na Vitrine.


O mundo é muito maior.


Foi isso que Persépolis me ensinou.



Esse foi com certeza um dos quadrinhos mais ricos que já li. E digo isso em vários sentidos. A estética de preto e branco, o conteúdo político e social abrangente e crítico. Nossa, eu simplesmente achei genial.

Marjane Satrapi é uma iraniana que com dez anos de idade vivenciou a revolução islâmica em seu país. Suas experiências pessoais, seu ponto de vista infantil, sua adolescência conturbada e todos os elementos que compõem a vida de qualquer ser humano são fielmente narradas em uma autobiografia publicada em vários países, inclusive no Brasil. Em 2007, um filme de produção francesa com direção da própria Marjane foi lançado.

Persépolis não é uma obra sobre o oriente feita para o ocidente, como certos livros puxadores-de-saco-dos-EUA sobre pipas e meninos infelizes são. Em nenhum momento Marjane exalta a liberdade do capitalismo, a superioridade consumista e nem nada dessas besteiras.
Ela reflete, isso sim, sobres as perdas que seu povo sofre, as consequências de uma guerra, quando a palavra do amor é transformada no grito do ódio, quando o riso é considerado nocivo e quando a imperfeição humana impede que a harmonia acompanhe a evolução de um todo.

Ela mesma assume seus erros, o que seu medo a fez cometer e como podemos nos deixar levar por nossas angústias.

Ao mesmo tempo, nos é retratado um cotidiano ímpar, que eu sinceramente desconhecia. O pouco que nos é oferecido sobre países como o Irã é tão deturpado que eu fiquei surpresa em alguns momentos.

Eu não quero entrar em detalhes, porque pra mim tudo que eu digo é spoiler. Mas com certeza, Persépolis não crítica sistemas, ideologias nem religiões. Persépolis crítica a ausência de integridade nas lideranças, as concepções desprovidas de empatia pelo semelhante e a fé cega, sem carinho e amor.

A animação não foge do enrendo principal, somente pulando alguns momentos e cenas. Tem uma trilha sonora suave e uma linguagem bela de narração.



E pra mim, a avó dela é a melhor. Quero ser uma avó assim um dia.

domingo, 23 de novembro de 2008

O novo de Woody Allen

- - - de Rafael, para o na Vitrine.


O na Vitrine já teve tempos melhores e, com essa esporadicidade nas postagens, é possível que demore um tempo considerável até alguém aparecer por aqui. Mas não me importa. Tereza e Renata me entenderão: é preciso que essa porta esteja aberta, para nosso próprio bem. Tem horas que queremos dizer, não importa a quem.

Agora são 2h36 da manhã e acabo de voltar do último filme do Woody Allen, que confesso ter ido relutante. Aos fãs do cara, não me achem um anti-allenzista. Minha única implicância com ele é o outro único filme que assisti de sua autoria: Match Point, no qual o insuportável protagonista faz do longa uma experiência nada motivadora.

Vicky Cristina Barcelona, ao contrário, tocaram-me fundo. Aqui, pretendo fugir um pouco da tradicional análise técnica – roteiro, direção, fotografia, etc –, que, passando por cima, estão bastante agradáveis em seu estilo peculiar. Recursos que só seriam vistos com naturalidade há algumas décadas aparecem vez em quando na película. Uma brincadeirinha que acaba trazendo novos ares para cenas que poderiam ter passado em branco. Por outro lado, o cuidado com a cor lembra um pouco o tratamento de produções mais atuais (ou menos antigas), como Amélie Poulain ou qualquer coisa do Almodóvar.

Prefiro seguir a uma interpretação mais “semântica”. Adianto que este post é destinado àqueles que já assistiram ao filme e pretendem discutir sua mensagem. Aos outros, prefiro que aceitem minha recomendação de não perder esta bela oportunidade de ir aos cinemas. Na volta, podemos continuar deste ponto.


Prefiro que seja assim porque, durante aquelas horas, Woody Allen conversou comigo. Também vou fingir que não vi o que a crítica está falando por aí: que “A Barcelona de Allen [...] é de cartão postal. A identidade catalã não se retrata no filme (...) e a vida mostrada no filme é absolutamente irreal (um artista de sucesso com uma supercasa, um supercarro e com amigos poderosos que lhe emprestam seu avião particular)” [fonte]. Pra mim, isso é pequeno para um filme que, intelectualmente, fala na minha língua. A narrativa faz total sentido e cada cena, cada personagem, cada frase do narrador são como o nó que estava faltando. Porque a mensagem do filme estava lá o tempo todo. Em nenhum momento te deixam esquecer que é disso que estamos falando. Espero ser capaz de justificar este pondo de vista. Vou começar definindo disso.

Disso sou eu. Poderia dizer: disso são as pessoas em geral. Mas subtraio-me de tamanha generalização. Então, quero dizer que o filme fala de mim. De como são os meus relacionamentos e de como eu gostaria que eles fossem, principalmente. Fala que para relacionar-se é necessário sofrer, apesar de caber a mim escolher se isso é bom ou ruim, e de como administrar esta condição. Fala também de como essas decisões e, portanto, meus paradigmas e minhas atitudes, criam novos conflitos e novas inquietações. Fala que, afinal, eu e o outro somos relacionados visceralmente. Relacionar-se é o que faz de mim, eu. Por isso também, a vida traz tantas perguntas e tão poucas respostas. Fala, enfim, que todos somos diferentes; e isso diz respeito a mim.

É fácil, para tanto, notar que cada uma das personagens é componente nascida inteira do seu criador, o autor, e também daqueles “eus” que, como eu, identificaram-se com os conflitos explorados. A saber: Vicky e a necessidade de segurança; Cristina – a inconstância e a vontade de se expressar, dando sentido à própria vida; Juan Antonio – os desejos carnais; Pai de Juan – a perplexidade ante a vida; María Elena – a arte à flor da pele e o talento inato; Doug – o comportamento padrão e o peso das estruturas sociais; Judy – o medo de se frustrar. Todos repletos de dúvidas, insatisfeitos com alguma coisa, e movidos pela vontade de tomar as rédeas da própria vida.

No entanto, é interessante notar também como importantes pequenas decisões tomadas pelo escritor fazem com que a mensagem chegue inteira. As protagonistas Vicky e Cristina têm trajetórias que se contrapõe magistralmente, deixando claro como o rumo das desventuras deve ter sido milimetricamente medido para que a visão de uma não se sobreponha a da outra. Isto é, não vemos um traço sequer de moralismo barato da parte de Allen, defendendo um ou outro ponto de vista. O que vemos é um olhar positivo em cima das atitudes ousadas, no matter what. Por exemplo, quando Vicky enfim tenta dar vazão a seus sentimentos e encontra-se com Juan Antonio, sendo surpreendida por María Elena, armada, e se machuca; é neste momento que a personagem parece enfim estar pronta para tomar uma decisão: manter o casamento ou entregar-se a suas paixões? Nada no filme indica que ela tenha tomado uma ou outra decisão, mas o ponto é que, se ela não tivesse dado uma chance para Juan, ela provavelmente se lamentaria sempre, ao sinal de qualquer pequeno problema. É ainda possível inferir que o comportamento desequilibrado de Ma. Elena a tenha assustado de tal forma a dar-lhe a segurança que ela precisava para continuar casada com Doug. Nesta altura da história, contudo, a personagem Cristina, volúvel e pouco convencional em suas atitudes, já abrira mão da vida a três, tomando uma decisão socialmente “louvável”, enquanto Vicky tomava outra socialmente “mal vista”, apesar dos motivos particulares de ambas. O tom da trama, ao contrário da sociedade, não julga, não pesa, não moraliza. Ele diz: “Tente. Você se tornará mais preparado para fazer as suas escolhas”. É isso o que o narrador tenta valorizar ao dizer que "Cristina voltou de suas férias sem ter certeza do que queria, mas apenas com a certeza do que não queria". É como se esse fosse o único amadurecimento possível.

E por que disso? Como o filme justifica seu conselho, aparentemente inofensivo mas, no fundo, subversivo e até assustador? Ora, é a incompletude do sujeito que está constantemente sendo exposta. Essa incompletude não permite ao sujeito abandonar o peso da dúvida, cujo os únicos remédios são o arriscar, quiçá o arrepender-se. Quando Cristina conta à amiga e a seu marido que, sim, vivia um relacionamento à três, amara uma mulher e estava feliz, é nítida a relação vertical entre o eu e o outro. Uma relação lacaniana, também conhecida como “o estádio do Espelho”. É a visão de que o eu se torna eu no outro. Você nasce e cresce absorvendo dos pais, amigos e estranhos as formas corretas de obter prazer e os objetos corretos de prazer, adequando para tanto sua estrutura psíquica e comportamental. Contudo, os pequenos desgostos da vida nos mostram que nem tudo o que é certo é bom e nem tudo o que é errado é ruim. Portanto, quando Vicky ouve de sua interlocutora uma versão unilateral daquela nova forma de felicidade, perfeita e satisfatória, enquanto discurso; seus pequenos monstros voltam a atormentá-la. Porque o outro é sempre quem nos vende a forma ideal de felicidade, fórmula que nunca conseguimos alcançar e portanto nos sentimos fracassados. É a velha história do jardim mais verde no vizinho, acrescida do agravante pensamento: se ela consegue e eu não, algo só pode estar errado comigo. Este conflito é levado ao extremo quando Judy, sofrendo do mesmo mal, projeta suas frustrações em Vicky, levando às últimas conseqüências a paranóia da protagonista.

Ainda assim, os diálogos informais e descontraídos, o visual bonito e clean, a trilha sonora agradável e outros aspectos técnicos conseguem manter uma invejável leveza emocional durante a película. Essa leveza é de um otimismo ímpar. Não é o otimismo vazio de uma felicidade fortuita, mas o otimismo de quem vê as questões mais profundas e angustiantes do ser e ainda assim consegue aproveitar a vida. O pai de Juan Antonio é provavelmente a personagem que carrega melhor essa mensagem. Veja, a imagem de um poeta velho que não publica seus textos por vingança contra a vida não pareceria tão saudável e sorridente senão na fotografia de Allen.

A grande mensagem do filme acaba sendo como um remédio eficaz contra nossa insatisfação crônica. Quando Penélope Cruz, na voz de sua personagem deliciosamente maluca, acusa Scarlett Johansson de nunca estar satisfeita com nada, ela é uma metáfora perfeita da própria vida cobrando-nos sossego. Da mesma forma que Cristina encontra-se insatisfeita, mesmo depois de fugir dos padrões de relacionamento para dar significado a sua vida, o mesmo ocorre com o restante das personagens, em especial Vicky, que se questiona se sua vida perfeitamente “dentro dos planos” lhe trará tranqüilidade (ou felicidade). É nesse sentido que a vida das personagens, e também as nossas, parecem nunca finalizar-se. O filme propõe então esse equilíbrio perigoso, incitando-nos a fugir da mesmice e do óbvio (exemplo, na ridicularização da superficialidade dos amigos de Doug), mas aprendendo a dar valor a nossa própria história e às nossas próprias conquistas. Nas telas, tudo é arquitetado para que possamos compreender isso com plenitude, mas sabemos como na vida real é complicado e difícil enxergar sempre os dois lados da moeda.

Com isto, chega a ser ácida sua visão sobre aqueles que ainda acreditam em certo e errado e preocupam-se, como Doug, em poder dar palpite sobre as escolhas que não são suas. Quando este afirma tão categoricamente que Cristina está fadada à eterna busca por felicidades fugidias, não é capaz de perceber que um certo amadurecimento de sua esposa a levava à inquietações tão semelhantes às da amiga. Outro ponto acertado na história é a participação mínima de Doug, que não chega a ser mortificado. É como se seu “lugar comum” já estivesse pré-perdoado por nós ante a massificação do comportamento.

Por fim, o filme trata do desapego aos ideais. Citando o lema de Maria Elena e Juan Antonio: “o amor só é completo quando idealizado”. Porém, completo não é feliz. É engraçado que esse seja exatamente o joguinho capsioso do filme, que nos diz o contrário: que é a idealização que nos causa sofrimento, e que o amor nunca pode ser esse jogo solto de palavras. Ao dar tratamento equivalente à Vicky e à Cristina, à razão e ao impulso, ao padrão e ao exótico, Allen valoriza a história única (e bonita) de cada personagem. Mostra-nos que não há fronteiras quando nosso objetivo é buscar a felicidade, e mostra, por outro lado, como é infrutífero pretender encontrá-la.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

The Mist


- - - de Tereza_, para o na Vitrine.


Sabe aquele filme (ou livro, ou novela) que o final estraga tudo? São casos bem comuns, difícil é achar um final que faça tudo ficar melhor.
The Mist definitivamente se encaixa nessa raridade.
Fui assistir o filme sem saber muita coisa, além de que era um filme baseado em Stephen King (90% dos filmes baseados em Stephen King valem a pena), sobre um nevoeiro... que matava pessoas.
De ínicio eu já gostei porque o trabalho de câmera é espetacular. É por isso que eu assisto filme de terror inclusive, são os filmes com ângulos e técnicas de filmagem mais legais.
Mas um tentáculo gigante comedor de gente depois e eu já tava, putz filme de monstro, não gosto, monstro não assusta.
Pois é, ledo engano, porque o filme não é sobre monstros nada, e sim sobre pessoas presas numa situação de pressão e como isso é mais assustador do que tudo. Ponha na mistura uma pregadora do Apocalipse carismática e um revolver com dez balas e você tem um dos finais mais chocantes que eu já vi.
Não chocante pelo o que acontece, mas chocante por eles terem tido a coragem de te-lo feito (inclusive porque no conto original do SK o final é deixado em aberto). É quando você está assistindo um filme e percebe que ele seria perfeito se acabasse assim, mas você sabe que eles nunca fariam porque é muito... bom, melhor eu não falar o que, porque eu não quero estragar a surpresa. O negócio é que eles fazem assim e você demora pra processar o que aconteceu.
O filme em si não é perfeito, é meio arrastado em alguns pedaços, a trilha sonora é no máximo adequada e tem alguns efeitos especiais horríveis (embora todos os que se passam na névoa sejam muito eficientes), mas como eu disse, o final e atuações bem acima da média fazem relevar os defeitos.

ps: ah sim, só um último comentário para os fanáticos por Shyamalan como eu, The Mist é tudo que Fim dos Tempos poderia ser e não foi.

sábado, 6 de setembro de 2008

The Ting Tings

- - - de Rafael, para o na Vitrine.

Sabe quando você conhece uma banda e simplesmente não consegue parar de escutar? De repente, todas as outras músicas (do mundo!) soam chatas e obsoletas e apenas essa nova descoberta parece refletir o que realmente você está sentindo? Assim aconteceu comigo e com The Ting Tings, um dueto britânico formado há dois anos, mas que só agora, em maio de 2008, lançou seu primeiro disco. Sucesso de vendas na Inglaterra (e, veja, a Inglaterra atualmente parece ter sucesso de vendas: a concorrência por lá não anda muito fácil), os Tings têm tudo para tornarem-se reconhecidos internacionalmente. Aliás, o dueto já deu o ar de sua graça com músicas próprias em seriados importantes, como One Tree Hill e Gossip Girl.

É claro que eles não seriam outra coisa que não indies. Bandas de dois integrantes hoje em dia teriam de rebolar muito para não se enquadrarem nesta classificação (mas, por favor, não confundam banda com dupla sertaneja). De qualquer forma, o disco recém-lançado We Started Nothing mostra uma banda que já chegou para ficar, com músicas maduras e quase todas prontas para tornarem-se hits. Nada de musiquinhas chochas para fechar o CD por aqui. São poucas e curtas, verdade, mas não vejo nisso demérito. Pelo contrário.



Temos Great DJ abrindo o set-list, dançante, empolgante, com Katie White (vocalista, guitarrista e baixista) levando o refrão numa adorável “batida gutural”, ou que chamem isso do que quiserem. That's not my name encabeça as listas de sucessos do momento, também dançante, mas com um desafio implícito até no quê de deboche da música. Katie e seu timbre forte impressionam. Mas engana-se quem até aí acreditou que a banda é Katie e Katie é a banda. Os arranjos e a tessitura musical destacam-se principalmente na atmosfera muito bem apresentada de Fruit Machine. Jules de Martino (baterista, guitarrista e vocalista) mostra-se responsável por uma batida bem-definida, dançante e empolgante, mas não tão óbvia como pode parecer. Recursos sutis, mas fundamentais, tiram a banda da mesmice. Merece atenção também a inusitada Traffic Light. Chego a me perguntar o que uma baladinha tão cute-cute está fazendo no meio desse CD. Os Tings mostram-nos que música eletrônica também pode ser eclética.

Influências de bandas como Le Tigre, Franz Ferdinand e White Stripes são nítidas, sobretudo no clipe de Shut Up and Let Me Go. Vale a pena dar uma conferida.


Segundo a Wikipedia, o nome da banda surgiu em uma conversa de boutique entre K. White e uma amiga chinesa. A amiga teria dito a Katie que, em mandarim, o “nome”* significa “antigo coreto”. No entanto, é possível que o significado japonês do termo – pênis pequeno e engraçadinho – tenha de certa forma contribuído para chamar a atenção do público, sobretudo o oriental.


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* Não sei a quê extamente se refere.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

O Procurado

- - - de Rafael, para o na Vitrine.


Título Original: Wanted
Gênero:Ação
Tempo de Duração: 108 minutos
Site Oficial: www.wantedmovie.com
Direção: Timur Bekmambetov



Na verdade, o nome do filme deveria ser "Por que a Angelina Jolie é o máximo?".

Mas agora está tarde e eu não estou com vontade de justificar a minha tese. Talvez a Tereza apareça por aí e faça uma crítica longa e consistente.

Pelo sim, pelo não, contente-se com o meu "Vejam!"

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Adenda rápida - Apenas para não ficar tão simplista.

Existem outras qualidades no filme, que não a Angelina Jolie: trilha sonora (assinada pelo grande Danny Elfman), bons efeitos visuais, o protagonista é menos detestável do que poderia ser, etc. Além disso, a influência de filmes como Clube da Luta é nítida.

No entanto, existe um castelo, existe um trem, o cara tem "poderes" e se chama Wesley; cresceu achando que o pai morreu e por causa disso buscar o pai é uma razão para viver; pessoas têm ratos de estimação e, enfim, francamente: Ninguém mais pensou em Harry Potter assistindo ao filme não?!

domingo, 31 de agosto de 2008

Turma da Mônica Jovem


- -- de _Renata, para o na Vitrine.


Eu vou voltar a colecionar mangás. Bom na verdade, só um mangá e na verdade, nem mangá é. É um quadrinho brasileiro em estilo mangá.
Eu realmente esperei desde a primeira notícia que saiu sobre na internet (acho que foi em junho) e finalmente pude comprar em uma banca de jornal, depoistado não ao lado das revistinhas infantis e sua versão tradicional (Turma da Mônica mesmo) mas sim entre Full Metal Alchemist e Naruto, a revista de R$ 5,90: Turma da Mônica Jovem.

A capa já chama atenção facilmente com uma Mônica curvelínea fazendo o tradicionalíssimo sinal de V dos mangás e escrito logo acima: "Eles Cresceram!". As páginas são em preto e branco como todo bom mangá mas o jeito de ler é bem brasileiro, de frente para trás.

Maurício de Sousa se mostra muito empolgado com o projeto (pudera, depois de não sei quantas esposas e filhos japoneses, alguma influência o cara ia ter) e é possível perceber que ele deu carta branca para muitos dos elementos apresentados tanto no estilo do quadrinho quanto no roteiro em si.

Bom, vamos lá. É realmente uma proposta interessante. A turma cresceu, e com isso vem algumas mudanças, que são citadas duzentas vezes durante o mangá. O Cebolinha agora é Cebola e não fala mais errado, a não ser quando está nervoso. O Cascão toma banho, mas ainda não gosta de fazê-lo. A Magali come pouco pra se cuidar e a Mônica não é mais gorda, baixinha etc etc. A mudanças em si não me abalaram, mas a cada dois quadrinhos os personagens ou falam sozinhos ou toscamente um com outro em um tom de "Oh, COMO NÓS CRESCEMOS E FICAMOS DIFERENTES, NÉ? " que foi bem irritante. Mas é a 1a edição e os mais lerdos precisam se sentir situados, então tudo bem.

Por outro lado, certas mudanças foram hilariamente interessantes. O anjinho agora parece um mutante de X-Men muito sexy, com o nome feliz de CÉUBOY. A franja do franjinha finalmente parece uma franja normal, a Marina parece um fanart estilo "hotgirl" da Hermione, o Capitão Feio é bonito e tem cabelo comprido e também mudou de nome, para ficar mais estiloso... Poeira Negra. Coitado. Mas enfim.

O legal é rir das características de um mangá clássico que são jogadas na sua cara, com se estivessem sendo sutilmente utlizadas. Cascão e Cebola (é pra acostumar, porque ele não quer ser mais chamado de Cebolinha) colocam os braços atrás da cabeça toda hora, a Mônica com sua linguinha de fora, fazendo carinha de inocente, veinhas raivosas saltando das testas, gotinhas de suor chovendo pelas páginas e por aí vai.

A história já se estabeleceu dentro do mundo da fantasia e do fantástico ( de uma forma muito tosca que eu prefiro nem entrar muito em detalhes porque ficou verdadeiramente mongol, com os pais deles empunhando Katanas e se fazendo de heróis doentes do passado. Senti até vergonha, mas é só não ler muito as falas que melhora), excluindo rapidamente o ambiente escolar (eu crente que ia ser um estilo Malhação de vida) prometido pelos anúncios e pelas propagandas. Os quatro personagens serão inseridos no principais mundos do mangás: Medieval, Futurista, Artes Marciais e ahm não me ocorre agora um título apropriado, mas é tipo Trevas, com vampiros (ah, anime e mangá de vampiro é o que mais tem por aí) e etc.

Esses universos são tipicamente Shonen. Na verdade, quase tudo que essa nova publicação digamos, "pegou emprestado"do Japão, é shonen. A única característica Shojo que eu identifiquei foi o romance em potencial do Cebola com a Mônica. E isso com certeza vai ser uma das maiores expectativas do público com a nova trama. "OK, eles cresceram, agora eles vão se pegar, né?"
Tem gente esperando por isso desde que nasceu, eu inclusive. E eu acho que é bem possível que fique bom, que vire shipper, que a gente torça para que aconteça de forma linda e fofa, que a gente dê gritinhos a cada cena instigante que venha a aparecer e que praticamente enlouqueça a gente, como Sakura e Shoran - Kyo e Tohru - Inuyasha e Kagome e muitos outros já enlouqueceram um dia. Aliás, é bom que seja um romance beeem shojo, porque romance shonen, quando existe algum, é quase sempre extremamente frustrante. Tá aqui um abraço leve e fique satisfeito. Enfim, é só fazer direitinho que pode dar certo.

O lado psicológico e emocional do mangá também foi bem deixadinho de lado. Não esperemos questões existencialistas, com corpos encolhidos no chão, braços envolvendo as pernas e alguém dizendo "eu não quero morrer". Pouquíssimo provável.

Eu meio que acho que o Cebola é o personagem mais "mangástico" dos quatro. Ele é inocente, com um quê de herói por acidente, é apaixonado e vai lutar por esse amor. No verso da revista ele está com uma pose ótima, bem típica de "eu sou um personagem de mangá". Eu adorei.

O gostoso mesmo são as pequenas verossimilhanças. O brinco do Cascão e como ele chama o Cebola de Véi, o CD de Love Songs que o Cebola grava para a Mônica, A Mônica apertando a cabeça do Cebola contra o peito, a Magali querendo chamar a polícia e outras pequenas coisas que simplesmente enriquecem o quadrinho. Tá, acho que pode ser meio exagerado o jeito da Magali e da Mônica se vestirem, mas também acho que poucas adolescentes de classe média conhecem uma das frases mais famosas de Coco Chanel : "Sempre retire a última coisa que você colocou."

O aconselhamento é para maiores de 10 anos, mas ainda não aconteceu nada que não pudesse aparecer nas revistinhas originais. Espero que aconteça, até porque está realmente muito infantil, com diálogos bobos em algumas partes. Deve haver a busca de um equilíbrio. A essência de Turma da Mônica não pode ser perdida, mas o canal agora é outro e uma maturidade vai ser exigida.

Não começou super bem, mas não começou super mal. Pode evoluir facilmente ou pelo menos gradativamente. Minha preocupação maior é que eles não tenham uma história pré-planejada e acabem inventando tudo em cima da hora, como foi em Pokémon e Digimon. Um bom mangá tem sempre seu fim conectado com o início ou pelo menos fazendo sentido com ele.

Histórias sobre crianças para crianças podem ser sem nexo, sem fim, pé, cabeça e corpo. Histórias sobre adolescentes que já foram crianças muito famosas, que são mundialmente conhecidas, que já forneceram muitas alegrias e emoções para outras crianças que atualmente podem nem ser mais crianças, já não tem tamanha liberdade.

Não brinque com fogo, se não souber brincar.

Mas eu tenho fé e recomendo.


E sugiro àqueles que executam todo o projeto: leiam Holy Avenger. Dá para aprender bastante.

domingo, 15 de junho de 2008

Fim dos Tempos (para o Shyamalan)


- - - de Renata_, para o na Vitrine.


Puxa, eu estava com saudades de escrever aqui...

Então, sexta agora eu fui com mais dois amigos da minha turma de cinema assistir o novo filme de um dos meus diretores (roteirista e produtor também) favoritos, M. Night Shyamalan e me decepcionei seriamente. Pior, estou preocupada com o Shyamalan. A bilheteria já não foi justa com ele em "A Dama Na Água" e eu acreditava que esse filme seria o seu resgate, mas com certeza não foi dessa vez.
Meus amigos DETESTARAM e afirmaram com todas as letras que é OFICIALMENTE o pior filme da vida deles. Eu não me senti assim, mas fiquei sinceramente triste.

E o pior é que eu não sei exatamente o que está errado. Talvez seja tudo. Atores deslocados, roteiro fraco, sem aquela emoção bela de "A Vila" ou o medo inteligente de "Sinais", ângulos esquisitos de câmera (sim sim, estou aprendendo a analisá-los), microfones aparecendo a cada cinco segundos e etc.

A idéia inicial era até boa, tornando o vento e as árvores os vilões maquiavélicos da história, mas a medida que o filme se desenrolava você já estava olhando para os lados e pensando: "É só eu, ou o cara cheirou meia para inventar essa maluquice?", e pensar isso de Shyamalan é praticamente heresia, porque ele sempre fez tanto sentido.

Meus amigos sentiam como se estivessem tendo um sarro tirado de suas caras (palavras deles também), como uma metlinguística maluca de "haha, seus trouxas, olha a idiotice que eu inventei para vocês acharem que estão assistindo um flime de suspense! Dããã!"

A única cena realmente boa foi o Mark Wahlberg (que sabe trabalhar melhor do que daquele jeito) conversando com a planta de plástico. Ali eu vi o Shyalaman que eu conheço se manifestando.

Portanto, não foi bom. Dedão para baixo. Só espero que M. Night não faça besteira com Avatar também, porque aí eu não perdoarei jamais! I'll curse the day he was born! (O filme de Sex and The City por outro lado, foi lindo e eu até chorei...)



E o francês do final era mó gatinho também....

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Querida banda Panic! At The Disco (Com !),

- - - de Rafael, para o na Vitrine.

que tipo de idiota vocês pensam que eu sou? Qualquer pessoa que ouça esse CD, Pretty, Odd, de vocês, pode perceber que vocês andaram ouvindo mais os Beatles do que seria aconselhável. Pior que isso: vocês estão pensando mesmo em substituí-los ou algo assim? Porque seria patético. Fico imaginando meia dúzia de adolescentes, harlequin girls, testosterone boys, dançando à meia-luz num salão, parecido com os de gafieira, embalados pela voz esganiçada do Brendon. Aliás, Brendon, querido, você já foi tão sexy, metralhando frases quilométricas em tempo recorde, era lindo, cara. Que merda é essa de ficarem de baladinhas agora? Até aquela criatura estranha que é o Ryan tá cantando melhor que você. Acho que começou o processo de Beatletificação por aí. Daqui a pouco eles te colocam um par de baquetas na mão e eu quero ver você se virar com os pratos.

You are so starving sim. E essa história de you don't have to worry, we're still the same band foi a brincadeira mais sem-graça que alguém já fez. E eu espero que vocês tenham feito de propósito, pela ironia, porque, se não, amigos, desisto de vocês.

Beijo me liga.

(E se alguém comentar “eu disse”, ou “eu já sabia”, ou “essa banda sux” morre).

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Juno

- - - de _Tereza, para o na Vitrine.


Se você for parar pra pensar, o grande mérito de Juno não é a atuação brilhante da protagonista, ou o ritmo impecável do roteiro, ou a trilha sonora pra lá de kick-ass, mas sim que daqui a uns anos, quando meus futuros filhos me perguntarem como eu era quando adolescente eu só vou precisar mostrar esse filme pra eles. E se algum perguntar se eu tive um filho com 16 anos e dei pra adoção eles vão mais que merecer um tapa na orelha, porque sério, não é essa a questão do filme.

Juno é talvez o filme mais geracional dos últimos tempos, e mostra que talvez nem tudo esteja perdido, porque crescer hoje em dia, ser uma menina hoje em dia, não é tão ruim assim.

Você pode ser sarcástica e ao mesmo tempo uma romântica idealista, você pode achar graça nos adultos a sua volta e ainda sim se sentir perdida quando eles te decepcionam, e sim, esqueçam essa historia de ser platonicamente apaixonada pelo atleta da escola, pois como diria o produtor de Heroes, o século XXI pertence aos geeks, e se o seu melhor amigo é um desses e ainda por cima te acha linda não importa como, esse é seu cara.

Eu estava lendo crítica de um cara, em que ele perguntava onde estavam garotas como a Juno no highschool dele. Eu só posso dizer, década errada amigo, porque eu conheço tantas Junos que nem tem graça. Não é que eu e a Juno sejamos a mesma pessoa (ela é tranquila demais, na sua situação, pro meu gosto), mas somos definitivamente o mesmo tipo de pessoa.

Porque ficar falando em mais gírias do que palavras de verdade em uma frase e ainda assim demonstrar inteligência é um truque complicado, mas não impossível. Ou então discutir mestres do terror italiano ou o melhor ano pra se ser roqueiro (pra Juno é 77, pra mim, algo entre 65 e 68) sem parecer pretensiosa ou full of shit. E ainda assim nós temos um coração.

Eu percebi que esse filme deve surpreender aqueles que ainda acham que nossa geração se espelha em figurinhas como Regina George ou Marisa Cooper, quando na verdade a gente quer se distanciar dessas pessoas o máximo possível. The beautiful people é boring, o que tá na moda é ser quirky, expressão em ingles que eu nem sei muito o que significa, mas que aparentemente tem a ver comigo.

Pra qualquer um que assistou um episódio sequer de Veronica Mars nada em Juno deve ser além de familiar, porém não deixa de ser extremamente agradável de assistir, com sua história agridoce que tem um final feliz tão bonitinho que dá vontade de suspirar. E flanela é tudo de bom!

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Avatar - A Lenda de Aang



- - - de _Renata, para o na Vitrine.






Ah, Avatar...





Primeiramente, o mais importante: Avatar não é anime. Avatar é uma animação americana com o custo de 1 milhão de doláres por episódio (de acordo com meu primo, Felipe Benévolo, formado em comunicação social na UnB) e foi co-criado por Michael Dante DiMartino e Bryan Konietzko com as bençãos dos estúdios da Nickelondeon (o que na minha opinião, teve seu *** salvo por esse dois gênios) e é simplesmente o máximo!

Avatar é a união perfeita do que tem de bom em um cartoon, com o que tem de bom em um anime. Piadas inteligentíssimas, beijos (conta nos dedos quantos animes você já viu com beijos, mas daqueles de verdade, não os selinhos idiotas que Karekano tem), romance, cenas de ação hiper-mega bem feitas, sonoplastia de qualidade e personagens fodásticos.


O Zuko é tudo na minha vida, o Tio Iroh comanda, a Azula é muito louca, o Aang é engraçado, o Sokka é hilário, a Toph é demais (como ela mesma diz), a Katara é de boa, eu adoro a Ty Lee e a Mai e isso é pouco. Enredo e narração viciante, desenrolar dos acontecimentos de não querer levantar da cadeira e enfim... Meu estômago revira só de pensar que eu fiquei de fora de um projeto lindo como esse... É tanto esse tipo de coisa com que eu quero trabalhar...


Eu nem vou falar da história, porque eu quero que vocês vejam por si mesmos. Vale a pena se surpreender.

E sim, o menino tem uma seta azul na cabeça. Eu descobri que muita gente tem preconceito com o desenho por causa disso, mas acreditem a seta é totalmente ignorável e justificável.









Só para constar que eu tive um sorte enorme de conhecer uma hacker da net que colocou toda a 1a e 2a temporada para mim em 4 DVDzinhos. Sou eternamente grata à ela...

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

10 CDs que eu não aconselho morrer sem tê-los escutado (Lado B)

- - - de Rafael, para o na Vitrine.

6. Barulhinho Bom (Marisa Monte)

Devido sua influência, importância e popularidade, Marisa Monte já se tornou um clichê, não levando para o lado pejorativo da coisa. Poucas foram as cantoras nacionais que adquiriram tamanho prestígio. Barulhinho Bom é uma compilação de gravações ao vivo de seus então maiores sucessos, óbvio, e algumas novas músicas de estúdio (dessas, poucas de maior relevância). O set-list do show e, mais importante, os arranjos inéditos fazem desse CD um "imortalizável".

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7. Daqui pro Futuro (Pato Fu)

O último trabalho do Pato Fu, com quê de alternativo por ter sido divulgado e vendido via internet, sem produtora e tudo o mais. De qualquer forma, considero como um dos melhores CDs da banda, não por possuir as melhores músicas, mas por só ter músicas boas.

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8. Le Tango des Gens (Sanseverino)

Um CD de inspiração jazzística, mas com sonoridade muito próxima a das chansons française. Não preciso nem dizer por que eu amo esse cara, né? Com sua voz rouca, seu falar apressado, ele canta na língua dos apaixonados canções cômico-satíricas ou simplesmente inconvenientes. C'est super.

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9. Underground - soundtrack (Goran Bregovic)

Trilha sonora do filme de Emir Kusturica que, para ser sincero, nunca vi. Fiz o download desse CD meio que por acaso, nem sabia o que era e, quando ouvi, foi paixão à primeira vista. Primeiro, pela força da percussão, são músicas bem ritmadas e alegres, mas, principalmente, pela nacionalidade bósnia do compositar Goran Bregovic. Sempre tive uma admiração especial pela música árabe e existe uma grande ligação aqui. Sei que bósnios não são necessariamente árabes, mas existe uma semelhança de culturas porque ambos são grupos étnicos predominantemente mulçumanos (espero que eu não esteja falando besteira). Anyways. Essas aqui são magiares.

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10. Idem (Móveis Coloniais de Acaju)

O estilo desses caras? Bem, eles tomaram a iniciativa e adotaram o termo "feijoada búlgara" para a pergunta. A verdade é que o Móveis Coloniais de Acaju não se resume a um único estilo. Dentre as principais tendências em sua música destacam-se o rock, o ska, algumas levadas de samba, influências de ritmos do leste europeu (como Emir Kusturica & the No Smoking Band), e, ahm, como eu posso dizer?, música de circo. Usando timbres bem abertos de metais em consonância com levadas inconstantes e até mesmo esdrúxulas de bateria, o "Móveis..." vem se destacando e crescendo de forma surpreendente no cenário independente brasiliense, conquistando já fãs por todo o Brasil.

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segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

10 CDs que eu não aconselho morrer sem tê-los escutado (Lado A)

- - - de Rafael, para o na Vitrine.


1. Back to Black (Amy Winehouse)

Foi com esse CD que a carreira da inglesa Amy Winehouse adquiriu proporção internacional, a partir do frissom causado por Rehab. Não é pra menos: a cantora mostra uma voz poderosa e arrebatadora, uma fusão muito madura de ritmos como o jazz, black music, hip-hop e soul. Imperdível mesmo.

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2. International Velvet (Catatonia)

A banda galesa Catatonia separou-se em 2001, mas deixou um trabalho valioso para o atual noise, sendo uma divisão de marés entre o pop e o indie. A voz rasgada de Cerys Matthews e as letras complexas, repletas de intertextualidade e paralelismos são marcar do estilo.

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3. Roda de Funk (Funk Como le Gusta)

Funk como le Gusta é o protótipo de Big Band que adquiriu maior influência no cenário da música nacional. Acrescentando aos já consagrados soul e jazz a estrutura e a energia dos ritmos latinos, Funk como le Gusta reinvintou o seu próprio conceito de funk muito antes da atual imposição da mídia das levadas correntes nas favelas cariocas. Esse CD conta com a participação de Fernanda Abreu e Sandra de Sá.

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4. The Libertines (The Libertines)

A banda surgiu na virada do milênio, entrando na onda do pós-punk assim como The Strokes, Arctic Monkeys e o já estabelecido The Cure. O CD é um ótimo repositório de baladas e de músicas dançantes, fungindo, no entanto, da superficialidade.

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5. Bloco do Eu Sozinho (Los Hermanos)

Antes de adquirir repercussão nacional, a banda de Marcelo Camelo passou por diversas fases: começou hardcore, tentou flertar com ritmos latinos (daí o nome Los Hermanos), foi se tornando mais doce, romântico e explodiu com o sucesso abrupto do hit Anna Júlia, de seu primeiro CD. Bem, Bloco do Eu Sozinho foi o CD sucessor que veio pra dizer que "Então, galera, Los Hermanos não é bem isso". O lirismo das letras não abandou o repertório da banda. No entanto, o "Bloco..." trouxe um material sonoro de notória riqueza harmônica, um uso acentuado de metais e uma liberdade rítmica inovadora. Considerado por muitos como o início do verdadeiro Los Hermanos, Bloco do Eu Sozinho resume bem o que esses mineiros cariocas têm a oferecer: Euforia e Melancolia em perfeito sincretismo.

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Continua...

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Go, Speed Racer, Go Speed Racer, Gooooo!

- - - de _Renata, para o na Vitrine.


Então, apresentar trailers é divertido.




Gostei do casting e da adaptação, com cenários mais coloridos e aposto que Christina Ricci vai deixar a Trixie menos chata. E eu arrepiei toda quando a música tema tocou no início.
Eu adorava o anime quando criança *.*

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