segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Parceria de Jack White com Alicia Keys ganha clipe

Foi lançado oficialmente nesta terça-feira, 30, o clipe de "Another Way to Die", música feita em parceria por Jack White (do White Stripes) e a cantora Alicia Keys para a trilha sonora de Quantum of Solace, o vigésimo segundo filme do agente britânico 007 (mais uma vez vivido por Daniel Craig).

A canção já havia vazado na internet em áudio, retirada de uma propaganda da Coca-Cola Zero norte-americana. O disco com a trilha sonora completa do filme será lançado no final de outubro, vinte dias antes da estréia do filme no Brasil, em 14 de novembro.
(FONTE: http://www.rollingstone.com.br, setembro de 2008)


quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Blog do Saramago

- - - de Rafael, para o na Vitrine.



Só para compartilhar. Comecei a lê-lo esses dias:

O Caderno de Saramago

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Persépolis - Quadrinho e filme





- - - de _Renata, para o na Vitrine.


O mundo é muito maior.


Foi isso que Persépolis me ensinou.



Esse foi com certeza um dos quadrinhos mais ricos que já li. E digo isso em vários sentidos. A estética de preto e branco, o conteúdo político e social abrangente e crítico. Nossa, eu simplesmente achei genial.

Marjane Satrapi é uma iraniana que com dez anos de idade vivenciou a revolução islâmica em seu país. Suas experiências pessoais, seu ponto de vista infantil, sua adolescência conturbada e todos os elementos que compõem a vida de qualquer ser humano são fielmente narradas em uma autobiografia publicada em vários países, inclusive no Brasil. Em 2007, um filme de produção francesa com direção da própria Marjane foi lançado.

Persépolis não é uma obra sobre o oriente feita para o ocidente, como certos livros puxadores-de-saco-dos-EUA sobre pipas e meninos infelizes são. Em nenhum momento Marjane exalta a liberdade do capitalismo, a superioridade consumista e nem nada dessas besteiras.
Ela reflete, isso sim, sobres as perdas que seu povo sofre, as consequências de uma guerra, quando a palavra do amor é transformada no grito do ódio, quando o riso é considerado nocivo e quando a imperfeição humana impede que a harmonia acompanhe a evolução de um todo.

Ela mesma assume seus erros, o que seu medo a fez cometer e como podemos nos deixar levar por nossas angústias.

Ao mesmo tempo, nos é retratado um cotidiano ímpar, que eu sinceramente desconhecia. O pouco que nos é oferecido sobre países como o Irã é tão deturpado que eu fiquei surpresa em alguns momentos.

Eu não quero entrar em detalhes, porque pra mim tudo que eu digo é spoiler. Mas com certeza, Persépolis não crítica sistemas, ideologias nem religiões. Persépolis crítica a ausência de integridade nas lideranças, as concepções desprovidas de empatia pelo semelhante e a fé cega, sem carinho e amor.

A animação não foge do enrendo principal, somente pulando alguns momentos e cenas. Tem uma trilha sonora suave e uma linguagem bela de narração.



E pra mim, a avó dela é a melhor. Quero ser uma avó assim um dia.

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na Vitrine.