quarta-feira, 21 de novembro de 2007

A Loja Mágica de Brinquedos


- - - de Tereza _, para o na Vitrine.


Já faz um tempo que eu deixei de assistir filmes teoricamente infantis no cinema. Deixa eu reformular, sim eu assisto desenhos, sim eu assisto épicos de fantasia e meu, nenhum filme do Tim Burton pode ser considerado infantil. Mas em relação a "Terabitas" e "Oh não! Ficamos presos no aeroporto no Natal", é, eu prefiro esperar pra ver na tv (e sim, eu vou assistir quando passar).
Mas quando eu vi que "A Loja..." tinha o Dustin Hoffman e a Natalie Portman ultra-cute com cabelo de menininho eu não podia não assistir. Depois eu ainda descobri que o roteiro foi escrito pelo mesmo cara de Mais Estranho que a Ficção.
Perfeito, não? Eh, não...


O negócio com esse filme é o seguinte, ele tinha potencial pra ser o melhor filme de todos os tempos, mas acaba sendo uma decepção. Primeiro, enquanto eu assistia o filme eu notei que a direção era no mínimo estranha, algumas cenas duravam um segundo a mais do que deveriam e os closes eram muuuuuuuuuuuuiito justos. Assim, eu sei que a Natalie Portman é uma das criaturas mais fofas que já pisou na terra, mas eu não preciso ver todos os poros do rosto dela pra perceber isso. E ninguém precisa de tanto CGI pra entender que a loja é mágica. Sinceramente as cenas mais simples são as mais bem feitas, será que ninguém nunca ensinou pra esse diretor que menos é mais?


Depois, o roteiro, de que adianta ter personagens carismáticos, e isso eu não questiono, se a história não tem propósito? O Jason Bateman faz supostamente o antagonista do filme mas tudo que ele faz é discutir um ponto com a Natalie: "Eu não acredito que a loja é mágica" "Isso é porque você é um contador sem coração. Acredite em mim, ela é mágica, eu sei disso porque eu sou música, portanto superior emocionalmente a você" "Okay, eu acredito, agora eu vou abraçar macaquinhos de pelúcia" E é isso! Todo mundo faz esses discursos grandiosos pra convencer outras pessoas de coisas completamente óbvias. Esse é o filme.


O menino que é, também, ultra-fofo, não consegue ter amigos e tem uma coleção de chapéus destoa um pouco da história, embora seja o narrador, mas o arco dele não é finalizado, de nenhum dos personagens é, porque o filme acaba do nada. Mas do nada mesmo. Eu já vi filmes terem finais abruptos, mas um igual esse, nunca.
Será que nunca ninguém ensinou ao roteirista que histórias precisam de conclusão? Não, sério, quem que termina um filme em seu climáx? A impressão que eu tive é que o cara tava escrevendo, chegou nessa parte, não conseguiu pensar num final decente e decidiu terminar por ali mesmo.

Falando assim, até parece que é o filme é o pior do universo, o que não é verdade, tem suas coisas boas (uma delas é o figurino da Natalie Portman, eu quero todas as roupas dela pra mim), mas é só que podia ser tão melhor. Sigh... Nem a trilha sonora salva.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Gossip Girl




Warner Channel, às quintas-feiras
20:00 h




de Renata, para o na Vitrine.






Eu que vou quebrar o hiatus de mais de um mês? Que legal!


Na nova safra de séries que estréiam este mês na Warner, um elemento em particular chamou a atenção desta vestibulanda levemente irresponsável.



O draminha Gossip Girl. Óbvio substituto de O.C (e seu final intragável) para o público pré-adolescente (que espera ansiosamente que suas vidinhas sem-graça se tornem tão emocionantes quanto às da televisão) e adolescente mesmo (que sabe que não daquele jeito meeeesmo). No entanto, Gossip Girl, baseado no livro de título homônimo da autora Cecily von Ziegesar, vai muito além de substituir O.C.


Gossip Girl é O.C.



Sim, houve algumas alterações. Deixem-me explicar em dois tópicos:



1 - O cenário. Em vez das praias quentes da Califórnia e suas mansões com chão de mármore encomendado da Espanha, que fornecia garotas esculturais desfilando em biquínis e shortinhos de 15.000 doláres, temos a fria Nova York e seus prédios chiquérrimos cujos alugueis alimentariam crianças africanas por anos a fio, e garotas esculturais desfilando em casacos pesados feitos de sabe Deus o que, mas com preços acima de 30.000 doláres, sem dúvida.



2- As personagens. O centro da série é Marissa Cooper, que voltou do túmulo com um pouquinho mais de simpatia e miolos, dessa vez na pele de Serena van der Woodsen (Blake Lively), mas ainda sendo o sonho de consumo de todos os seres vivos que a rodeiam e questionando sua existência nos goles de álcool que toma por dia.





Serena-Marissa, no início do primeiro episódio, acaba de voltar para N.Y de um colégio interno onde tinha ficado por meses, sem dar satisfação a ninguém, inclusive sua melhor amiga, Blair Waldorf (Leighton Meester), ou Summer Roberts, se vocês preferirem.

Blair-Summer também mudou um pouquinho, está bem menos tolerante e bem mais irritante porque não tem mais seu Seth Cohen a tiracolo. Blair é praticamente casada com Nate Archibald (Chace Crawford) uma personalidade nova na trama. Ele faz um papel de pobre-menino-rico que me surpreendeu (de tanta pateticidade). Como vocês já devem perceber, Nate morre de amores por Serena e já no primeiro episódio descobrimos que o exôdo de Serena para um internato em Conneticut tem muito a ver com isso.

Ryan Atwood e Seth Cohen se fundiram no melhor personagem apresentado até agora: Dan Humphrey (Penn Badgley). Dan tem a coragem de um e a comicidade do outro e vem com um novo acessório, sua irmãzinha Jenny Humphrey (Taylor Momsen), que graças a Deus não é nada parecida com Kaitlin Cooper ( a irmã da Marissa original, que era tão chata que dava vontade de morrer e matar) e é caloura no colégio onde todos esses adolescentes de 25 anos estudam. Dan também lambe o chão onde Serena pisa, mas no primeiro episódio, pelo menos, ele recebe uma pequena recompensa por isso.


O vilão é Chuck Bass (Ed Westwick). Ele não é de sair batendo em quem não é bem vindo em seu território mas diverte-se em acumular conquistas e seu troféu mais desejado e ainda não adquirido é adivinha quem?


O resto é igual. Os pais dessa galera (cujos atores devem ter no máximo, uns 35 anos) se dividem novamente entre os pólos do bem e do mal que o dinheiro constrói. As mães ainda se preocupam com a aparência das filhas (além das próprias pontas-duplas) e os pais ainda se dobram e desdobram nas artimanhas de poder que constituem as mega-empresas americanas. Sandy Cohen porém, virou um rockeiro fracassado gatíssimo, pai de Dan e Jenny. Mas o engajamento social da série ainda é fornecido por ele. Kirsten Cohen não apareceu e acho que ainda vai demorar para ela dar as caras. Fugiu de casa, a procura de si mesma, aparentemente.


E tudo isso é narrado pela Gossip Girl. Uma espécie de Big Brother da elite de Nova York, onipresente, onisciente e a terceira coisa que Deus é. A voz desse site que todos os High School Kids acessam esperando ver uma pequena menção de si mesmos é da atriz Kristen Bell, a mesma protagonista de Veronica Mars, que a Tê tanto ama

Bom, não preciso falar muito da trama não é mesmo? Americanos jovens, ricos e bonitos e suas situações quase tão catastróficas quanto o Tsunami na Ásia.



Pode não parecer, mas esse post é uma recomendação. É que eu gostava de O.C sabem..





P.S nada a ver com o post. Eu só queria fazer um comentário já que estamos falando de séries e ver se vocês concordam comigo. Eu estava assistindo alguns episódios antigos de FRIENDS e eu acho que o Ross tinha mais razão que a Rachel. Eles tinham dado um tempo e ele estava devastadoramente arrasado e bêbado. Ela é uma exagerada egocêntrica e tinha saído com o Mark no mesmo dia que tinha brigado com o Ross. Eu perdoaria e pouparia mais de sete temporadas de enrolação para que eles ficassem definitivamente juntos.








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