terça-feira, 4 de setembro de 2007

Simpsons - O Filme


- - - de Renata, para o na Vitrine.

Eu dedico esta postagem ao querido Rafael. Porque eu sei a exata intensidade dos sentimentos dele pelo programa dos Simpsons e tenho uma considerável noção do que ele deve estar pensando ao ver uma matéria sobre eles no blog que ele criou e montou com tanta dedicação e esmero.


Ironia é uma arte. Seu perfeito equilíbrio com aventura, ação, amor, comédia pastelão, crítica social resultou nesta animação que vos apresento e que foi tão prazerosa de se assistir.

Quem conhece a série em seus pequenos detalhes com certeza compreenderá melhor a proposta do filme, mas sem dúvida o divertimento é geral. Mas já devo ir dizendo, na verdade, a peça não passa de um episódio de maior duração, com uma qualidade de animação bem maior e cinco ou seis cenas mais pesadas (para a TV americana, não a nossa). Mas quem reconhece como a série é extremamente boa sabe como isso não é um problema, mesmo.

Matt Groening, o criador do universo simpsioniano (hehe, acabei de iventar essa palavra, eu acho), para mim é um completo gênio. Ninguém jamais revelou com tanta precisão, humor e inteligência, os aspectos (absurdos ou não) da vida típica americana. E tudo através de um desenho animado com mais de 18 anos de duração, onde os brancos são as únicas pessoas com a coloração da pele representada erroneamente.

A trama é simples e bem contada. A cidade de Springfield (sem localização certa, exatamente porque existem milhares de cidades chamadas Springfield pelos EUA) e seus moradores (espelhando o próprio país) ignora seus problemas de poluição ambiental e se torna a cidade mais poluída dos EUA. O governo estadunidense (com um presidente 1% mais competente do que o atual) toma medidas drásticas e tipicamente estúpidas para resolver a questão.

Neste interím, Homer Simpson, o americano mais bem representado da história da Televisão (e agora do cinema!), entra em um grande conflito interno, ao perceber sua incapacidade de ser um chefe de família decente, principalmente para Bart Simpson, que começa a questionar seriamente o abandono paterno. Marge e Lisa representam a sensatez feminina que Matt Groening tanto valoriza. Uma é a eterna esposa dedicada e piedosa, quase santa, e a outra é a filha de cérebro afiado e alma romântica (em algumas cenas eu quase morri de rir, de tanto que meu comportamento parece com o dela).

Para quem assistir dublado, um grande revés: a voz de Homer está alterada, refletindo um sério problema da dublagem brasileira. Apesar de ser considerada uma das melhores do mundo, seus artistas não recebem o devido respeito no ambiente de trabalho. Waldyr Sant'Anna, o Homer verdadeiro, rompeu com a FOX e está a processando depois do uso não-autorizado de sua voz nos DVDs da série. Ele chegou a escrever uma nota oficial aos fãs, agradecendo o apoio e lamentando toda a situação. Consequentemente a falas de Homer ficaram xoxas e vazias, e serão assim daqui para frente, apesar do visível esforço do dublador Carlos Alberto, o substituto oficial.

Altamente recomendado se você quer rir de piadas inteligentes, espertas, rápidas, exageradas, infantis, adultas e que lá no fundo, também parodiam você.




E esperem a cena depois dos créditos, para pensarem em mim.

6 comentários:

Íris disse...

Por mais que falem bem desse filme não vou assistir pq não gosto de Simpsons.

la texana disse...

"porco-aranha, porco-aranha". não, eu ainda não vi. quando passar na tv eu assisto.

Unknown disse...

...não tenho vontade de assistir. e nem preciso abrir a boca, pq os comentários da leila e da tereza já foram suficientes pra mim.

Renata disse...

Eu acho que esse foi o objeto de postagem mais rejeitado do na Vitrine.


Por enquanto...

la texana disse...

ha, acabei indo assistir, basicamente pq eu já tava com crise de abstinencia de cinema e esse era o unico filme assistivel aqui em rc (tava passando o ultimato bourne tbm, mas como eu não assisti os outros dois). gostei muito mais do que achei que ia gostar, só uma piada me fez gargalhar, mas ate que foi bonitinho. a lisa é a mais fofa do universo e a maggie vai ser tão badass quando crescer.

Anônimo disse...

eu não gosto de simpsons, mas gostei mais do filme do que eu achava. até assistiria de novo. tomara que o rafael não leia isso.

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