A Menina Ícaro
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Cultura africana,
Cultura européia,
Literatura,
Terror
- - - de Rafael, para o na Vitrine.
"Pare. Não há nada.
Só eu, e eu peguei você."
Esse foi um dos livros mais surpreendentes da minha vida. Não pelo enredo em si (inclusive, não gostei nem um pouco do final), mas pela forma como ele é escrito. É simplesmente indizível o poder que Helen Oyeyemi, com não mais de 20 anos, possui sobre as palavras, misturando poesia com prosa e sensações muitíssimo nítidas.
A Menina Ícaro é a história de Jessamy Harrison, a Jess. Uma menina de oito anos, com um mundo muito próprio, caracterizado pelo medo de quase tudo que, muitas vezes, a leva a terríveis ataques de gritaria. Jess vive contradições nítidas em sua vida, como conviver com sua dupla naturalidade, nigeriana e inglesa; e presentes até mesmo nas relações díspares com o pai e com a mãe. Jess é uma menina bastante inteligente. Seu passatempo? Ler Shakespere com a mãe. No entanto, existem barreiras muito maiores que a própria mente que a impedem de se sentir confortável na escola. A convivência com as garotas brancas, provavelmente.
E então, presa nesse turbilhão de inconveniências, Jessamy conhece Tilly-Tilly. Uma amiga que lhe entende. Mas, quando Tilly-Tilly passa a lhe mostrar como é fácil magoar as pessoas, Jessamy percebe que não sabe quem é sua melhor amiga.
Além da carga emocional muito forte, as descrições por todo o livro, valorizando de maneira invejável todos os outros sentidos, além da visão, fazem de A Menina Ícaro um romance insubstituível, de um terror sutil e de um desespero maior que muita objetividade por aí.
A Menina Ícaro é a história de Jessamy Harrison, a Jess. Uma menina de oito anos, com um mundo muito próprio, caracterizado pelo medo de quase tudo que, muitas vezes, a leva a terríveis ataques de gritaria. Jess vive contradições nítidas em sua vida, como conviver com sua dupla naturalidade, nigeriana e inglesa; e presentes até mesmo nas relações díspares com o pai e com a mãe. Jess é uma menina bastante inteligente. Seu passatempo? Ler Shakespere com a mãe. No entanto, existem barreiras muito maiores que a própria mente que a impedem de se sentir confortável na escola. A convivência com as garotas brancas, provavelmente.
E então, presa nesse turbilhão de inconveniências, Jessamy conhece Tilly-Tilly. Uma amiga que lhe entende. Mas, quando Tilly-Tilly passa a lhe mostrar como é fácil magoar as pessoas, Jessamy percebe que não sabe quem é sua melhor amiga.
Além da carga emocional muito forte, as descrições por todo o livro, valorizando de maneira invejável todos os outros sentidos, além da visão, fazem de A Menina Ícaro um romance insubstituível, de um terror sutil e de um desespero maior que muita objetividade por aí.
5 comentários:
um terror sutil? nossa, esse eu vou gostar. e objetividade é superestimada.
guuh, não gosto de livros de terror...
Aliás nem de filmes.
Só os japoneses... porque eles são o máximo!
Eu li no ano passado e não entendi mt bem, e confesso que até agora estou sem coragem para lê-lo novamente...
É indescritível!
Realmente o final deixa a desejar, mas é bem interessante. Um outro ponto e vista da cultura afro sem ser de brasileiros....com boa pitada de suspense embora o bordão é velho, desde O Iluminado, Sexto Sentido e por ai afora, criancinhas que falam com....quem???
Para quem quiser comprar, o mesmo que eu li eu troquei no Sebo Alfarrábios e eles colocaram a venda no site, visite http://www.seboalfarrabios.com.br e busque por Menina Icaro.
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