segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Paris, Te Amo

- - - de Rafael, para o na Vitrine.

Lindo, singular e encantador. Esse filme a várias mãos me deixou alegre por dias.

O filme na verdade é uma coletânea de curta-metragens, cada um com diretores e elenco próprios; todos, porém, gravados na Cidade das Luzes. É complicado fazer uma crítica do filme como um todo, uma vez que cada fragmento do texto tem suas próprias qualidades e nuances. Mas o incrível é que não há nenhum curta ruim ou fraco. São duas horas de graciosidade e aquela espécie estranha de nostalgia sobre uma época nunca vivida.

Entre os grandes nomes envolvidos de alguma forma com o projeto estão o diretor Alfonso Cuarón e os atores Natalie Portman, Maggie Gyllenhal e Elijah Wood.

O curta de Cuarón, o segmento Parc Monceau, é um diálogo super bem-feito entre duas personagens que, a princípio, não dá para saber sua relação. O curta que foi gravado em uma única tomada, imagino que tenha aproximadamente 10 minutos, nos leva a deduzir uma história que, na verdade, é outra.

Natalie Portman, uma atriz amadora (no curta, pelo amor de Deus), vive um caso de amor com um garoto cego. A garota, para variar, dá um espetáculo de atuação.

Maggie Gyllenhall também interpreta uma atriz. E seu francês está impecável. Não que eu tenha grandes parâmetros para comparar, mas ela me convenceu totalmente. Ela falava com tanta naturalidade. E, aliás, que idioma gostoso de ouvir, não? É tão apaixonado...

Já Elijah Wood entra num conto de amor para lá de psicodélico com uma vampira, em uma cidade azul ciano. O sangue estilizado da cena, tudo, criou um ar estético tão non-sense em relação aos outros filmes, que acabou sendo um efeito interessante.

Entre outros fragmentos que me encantaram estão o primeiro, que é um encontro não muito casual entre estranhos, o dos mímicos e outro sobre um casal a ponto de se divorciar, quando a mulher descobre que tem uma doença fatal e o marido não tem coragem de partir; é quando eles reaprendem a se amar.

Como eu disse, todos os curtas são muito bons. Tudo é muito bonito e, além da vontade de conhecer a cidade, o filme dá uma vontade muito forte de ser feliz. Comigo, pelo menos, foi assim e funcionou.


imagens em http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/

3 comentários:

Renata disse...

Minha mãe disse que chorou no curta da mulher que canta pro filhinho dela e depois canta pro filho da patroa dela, ou algo assim.


Eu queria ver esse filme, seus chatos, eu não gosto mais de vcs =p

la texana disse...

hum, o dos mimicos foi um que eu achei dos mais chatos. o q a renata falou tbm (obvio que foi o walter salles que dirigiu). meu favorito? o do francesinho com a muçulmana, lindo. e a natalie portman é a rainha do mundo todo, cara.

Íris disse...

Eu gostei de todos porque todos tiveram suas peculiaridades e histórias diferentes. Uns eram engraçados, outrosa trágicos, outros non-sense, outros dramáticos e assim por diante. Cada um teve seu momento no filme o q deixou-o interessantíssimo.

E devo concordar com o Rafael, o francês tem outra sintonia, vc sai com coisas boas na sua mente!!!!

=D

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na Vitrine.