Cinema Paradiso (Nuovo Cinema Paradiso)
- - - de Rafael, para o na Vitrine.
Um dos maiores acertos da academia cinematográfica no preciso ano de 1989 foi premiar com o Oscar de melhor filme estrangeiro Cinema Paradiso. Assim, algumas locadoras acabam até considerando a possibilidade de mantê-lo em circulação (na verdade, isso sou eu tentando liberar minha agressividade contra as locadoras de Águas Claras).Voltando. Eu pensei, na verdade, em postar outra coisa hoje. Uma lista de motivos de por que você não precisa assistir a O Segredo. Mas lembrei que alguém (não vou citar) amou esse filme e resolvi ficar frio. Falar de Cinema Paradiso é muito mais propício, simplesmente pelo fato de esse filme ser maravilhoso.
Qualquer pessoa que se considere minimamente cinéfila tem obrigação tácita de assistir-lhe. A história do cinema antigo é o plano de fundo marcante na trama. Totó (Salvatore Cascio e Jacques Perrin), um bambini italiano nascido na década de 50 (ou 40, mas a história é em 50), tem grande curiosidade pelo ofício de Alfredo (Philippe Noiret), quem opera os projetores de um cinema local. As sessões, cujos filmes são sempre submetidos à censura da igreja, reúnem toda uma comunidade de forma muito diferente das atuais. O cinema é uma distração para o povo, para as massas, e a bagunça é generalizada.
Outras questões também acompanham o desenvolvimento de Totó. A escola, a relação com a família e o seu futuro, em busca de algo que sempre exerceu fascínio sobre ele, além, como sempre, da descoberta do amor.
Mas o mais importante é a simplicidade do filme. A trilha sonora muito fluída do renomado Ennio Morricone soma-se à beleza sutil das imagens, e até das mudanças de foco na própria narrativa.
Cinema Paradiso não apenas fala de cinema, mas é uma das produções mais vigorosas dele próprio. Sua ambientação faceira lhe dá sentido e nos traz, mais uma vez, a imperiosa importância do cinema europeu.





Esse foi um dos livros mais surpreendentes da minha vida. Não pelo enredo em si (inclusive, não gostei nem um pouco do final), mas pela forma como ele é escrito. É simplesmente indizível o poder que 


